domingo, 13 de novembro de 2011

Catalogação de um objeto histórico

O Disco de vinil.


O disco de Vinil surgiu no ano de 1948 e acabaram por "aposentar" os antigos discos que eram utilizados até o momento. Por serem mais leves e resistentes eles invadiram o mercado musical e inovaram na qualidade sonora e reprodução de muitas músicas num mesmo disco.
A partir do final da década de 80 e início da década de 90 os vinis começaram a perder espaço para os então chamados Compact Discs (CD), uma vez que esse proporcionava maior durabilidade e um melhor efeito sonoro nas músicas gravadas.


O Vinil fez parte da história da música mundial, se tornando, assim, um objeto importante para a cultura e lazer do ser humano, inclusive, objeto de coleção de muitas pessoas hoje em dia.

Cordel

Três meninas e três bairros


Vou te contar uma estória
de três bairros e três meninas,
Cada um com sua história,
cada uma com sua vida

Quando entramos na UFAL,
nós não nos conhecíamos,
Cada uma em um bairro,
Todas nós vivíamos.

Com o passar do tempo
Clima Bom, Canaã e Barro Duro
Foram se conhecendo
E mudaram três futuros

Uma baixinha arengueira
No Barro Duro fez sua morada
Descobrindo tanta beleza
no seu bairro ela pisava

Esse Barro Duro de duro não tem nada
Quando chove, mole logo fica
Molhando o pé de todos
Que ali habita

Mata, barro vermelho e ladeira bem comprida
E as pessoas que transitavam
Nem passavam e nem dormiam
Porque a chuva alagava
E o meio da ladeira interditava

E essa menina era bem pequenininha
De nada lembra das histórias da mãinha
E agora já crescida está levando a vida

Canaã com sua ginga
Vai tomando seu espaço
Mas quem disse que esse bairro
Não conhece seu espaço?

Um bordel luxuoso
Ali se instalava
No entanto com preconceito
Nos anos 80 ele acabara

Hoje gente hospitaleira
Por ali habita
A menina bagunceira, tímida e amiga
Mora anos nesse bairro
Desde pequenina

Lá no Clima Bom
Terra de gente animada
Há muito tempo atrás
Não havia casa

Só mato existia ali
Depois de muita paciência
Lotearam as terras
E surgiram as residências

São conjuntos do Clima Bom
Rosane Collor e Taxista
Fernão Velho e Tabuleiro
Com o Clima Bom fazem divisa

Gente humilde ali vivia
Até que uma garotinha
Lá de Bebedouro
Chegou para fazer companhia
E desde os quatro anos
Vive ali com alegria

Tudo acontece de repente
Na vida das meninas
E a amizade que elas tem
Continua dia-a-dia

Erika Gusmão, Sarah de Santana e Thayanne Araújo

sábado, 12 de novembro de 2011

Análise da música "Revoluções por minuto"

Essa música foi escrita por Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, integrantes do Grupo RPM, na década de 80. A música inspirou também o nome da banda RPM (Revoluções por minuto).



Revoluções por minuto


Sinais de vida no país vizinho
Eu já não ando mais sozinho
Toca o telefona,
Chega um telegrama enfim
Ouvimos qualquer coisa de Brasília
Rumores falam em guerrilha
Foto no jornal,
Cadeia Nacional


Viola o canto ingênuo do caboclo
Caiu o santo do pau ôco
Foge pro riacho,
Foge que eu te acho sim
Fulano se atirou da ponte aérea
Não aguentou fila de espera
Apertar os cintos,
Preparar pra decolar


Nos encham gritos da Ilha do Norte
Ensaios pra Dança da Morte
Tem disco pirata,
Tem vídeo cassete até
Agora a China bebe Coca-Cola
Aqui na esquina cheiram cola
Bio degradante
Aromatizante tem





A década de 80 se tornou uma época de criação de muitas bandas de rock e de músicas que se manifestavam contra fatos de repressão comuns na época. No período pós ditadura críticas diretas e/ou indiretas tornaram-se uma tendência no mundo musical que estava se constituindo. A banda RPM aproveitando esse cenário emergiu com letras críticas ao regime instalado e a sociedade vigente. A música "Revoluções por minuto" critica a situação política da época pós ditadura. A música foi inicialmente censurada por ser considerada uma apologia às drogas, porém sabe-se que esse não foi o real motivo da censura, mas sim os trechos da música que criticavam o sistema ditatorial. Na letra, Paulo Ricardo e Luiz Schiavon não se preocupam em esconder nas estrelinhas a intenção de fazer referencias pessimistas ao mundo que viviam. 
Uma música que conta de forma direta as críticas e a sociedade da década de 80. Uma boa maneira de trabalhar política e sociedade na escolas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Livro didático: Amigo ou inimigo do professor?

O livro didático pode ser considerado um dos instrumentos de trabalho mais antigo presente no cotidiano escolar que perpetua sua utilização até os dias de hoje e se torna, muitas vezes, se não o único, mais o principal recurso que o professor tem em sala para administrar suas aulas. Muitos discursos já foram feitos por estudiosos educacionais defendendo ou acusando esse recurso educacional milenar de ser o ideal na aprendizagem dos alunos de todo Brasil e até de todo o mundo. Nesse embate surge a questão: O livro didático é ou não é amigo do professor.
Por um viés surge o discurso de que o livro é fonte de conhecimento inesgotável, universal e uniformiza a educação dando oportunidades iguais a todos os indivíduos de acesso ao conhecimento, além de nortear o trabalho do professor. Por outro lado tem aqueles que defendem que o livro didático não é o instrumento ideal para auxiliar na aprendizagem dos alunos justamente por ele uniformizar a educação, o que não deve acontecer uma vez que o professor deve trabalhar o cotidiano e realidade da comunidade onde a escola está inserida, além de não dá abertura para a interdisplinaridade dos conteúdos, focando apenas em uma disciplina de cada vez e partindo a aula em diversas abordagens de um único conteúdo.
O livro didático nas escolas tem por intuito auxiliar o trabalho do professor e nortear suas aulas e atividades, entretanto, muitas vezes, ele não é adequado para a comunidade escolar onde se encontra dificultando a aprendizagem e o trabalho do professor, este que inutiliza o livro didático e desenvolve os conteúdos e atividades de acordo com o que acha correto. Essa precarização na utilização dos livros desenvolve vários problemas, o primeiro deles é o investimento inválido do governo, no caso de instituições publicas, e dos pais, no caso de escola privadas; o impedimento de acesso dos alunos ao livro e à sua diversidade textual; a falta de fontes seguras e revisadas de conteúdos e atividades; a adequação dos conteúdos às determinadas faixas etárias e séries; e por fim a dificuldade de trabalho do professor que deverá dispor de muito mais tempo para pesquisar e preparar uma aula de qualidade que dê conta de passar aos alunos os conhecimentos necessários para sua fase de aprendizagem.
Para uma utilização exemplar do livro didático nas escolas é necessário que professores, coordenadores e gestores analise os livros didáticos presentes no mercado e adquira aqueles que estão de acordo com sua proposta de ensino, seus pressupostos teóricos de aprendizagem, além do viés político-social que defende para que assim esse instrumento possa ser trabalhado em sua totalidade auxiliando e norteando o trabalho do professor e desenvolvendo a aquisição de conhecimentos por parte do aluno.
Portanto, o livro didático se torna amigo do professor quando traz as condições necessárias de serem utilizados em determinado contexto social, político e cultural de onde está inserido e quando proporciona inferências do professor nos conteúdos e atividades propostas possibilitando uma maior mobilidade de planejamento e desenvolvimento da interdisciplinaridade dos conteúdos além de favorecer o estudo do cotidiano que os alunos estão inseridos, afinal o livro, hoje em dia, está presente nas escolas para auxiliar no trabalho do professor em desenvolver a aquisição dos conhecimentos pelos alunos.

O Museu Nacional...

O Museu Nacional foi criado em jundo de 1818 e se encontra situado no Rio de Janeiro e é vinculado ao Ministério da Educação. È a instituição científica do Brasil mais antiga e o maior da América Latina em História Antropológica e Natural. Foi originalmente nomeado por Museu Imperial e atrelado à Universidade do Brasil. Hoje em dia ele faz parte da Universidade Federal do rio de Janeiro.
O Museu Nacional reúne, atualmente, acervos científicos do mais variados, além de cursos de pós-graduação e laboratórios de pesquisa. O acervo são conservados e estudados pelo departamento de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e Paleontologia.
Atualmente estão em exposição virtualmente cinco salas sub-divididas em coleções: arqueologia, etnologia, paleontologia, geologia e antropologia biológica, porém há todo o acervo do museu, inclusive o de zoologia, presente através de imagens no web site.
A exposição escolhida foi a de arqueologia, mais especificamente, a coleção do Egito antigo de Dom Pedro I e Dom Pedro II. O acervo é composto por objetos arrematados por Dom Pedro I e doado para o Museu Real, agora, Museu Nacional.
Dentre o acervo exposto nessa sala se encontra:

  • Vasos Canopos de cerca de 747 a.C. e feitos em Pedra Calcária.


Os vasos canopos eram utilizados para guardar as vísceras embalsamadas durante o processo de mumificação. As tampas desses exemplares representam os Quatro Filhos de Hórus. A tampa com cabeça de chacal representa o deus Duamutef, e nesse vaso era guardado o estômago. A peça com cabeça de babuíno representa o deus Hapy e guardava os pulmões. A com cabeça de falcão representa o deus Qebehsenuef e guardava os intestinos. Imset, com cabeça de homem, guardava o fígado. “ Museu Nacional

  • Estátua de Ísis lactante de cerca de 310 a.C. E feita em bronze.




A deusa Ísis é protetora do lar e da família. Aqui aparece representada amamentando seu filho divino, o deus Hórus, sob a forma de um príncipe real. As imagens de Ísis, feitas em bronze, foram muito populares nos períodos que antecederam a chegada do cristianismo ao Egito, e podem ter originado as imagens que representam a Virgem Maria. “ Museu Nacional

  • Estátua do Deus Bés de cerca de 350 a.C. Feita de rocha e pasta de vidro



O deus Bés era representado como uma figura grotesca, meio homem, meio leão, com a função protetora de afugentar o mal. Evitava pesadelos, protegia os recém nascidos, e por isso estava sempre presente nas residências egípcias, tanto ricas quanto pobres. “ Museu Nacional

 É uma viagem super interessante a visita feita por esse Museu. Faz-nos conhecer um pouco de antropologia, e além disso, faz-nos conhecer a história da família real brasileira por meio de históricos, imagens e curiosidades de acervos advindos dessa família. Vale a pena conferir!!! Visitem no site: http://www.museunacional.ufrj.br/


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

História da Rua Dianápolis...

Recuperar dados, memórias, histórias e relembrar fatos passados são sempre uma tarefa muito difícil, principalmente quando não existe base para dar início a uma pesquisa. Ao imaginar a escrita desse texto pude pensar na dificuldade que teria em desenvolvê-lo por não fazer idéia da história dessa rua e por problemas de identificação da rua já percebidos por mim, como por exemplo, desvio de correspondência pelo Correio para um endereço semelhante no bairro do Benedito Bentes.
Para começar a pesquisa e descobrir um pouco sobre a história de onde moro procurei alguma informação no site de busca da internet Google, para minha surpresa e espanto, ao mesmo tempo, não existe resultado algum na internet com o nome da rua, somente alguns resultados sobre outras ruas Dianápolis pelo mundo afora, até o Google Maps desconhece o nome da rua. Depois de muita paciência, insistência e até curiosidade consegui identificar a rua em que moro no aplicativo do site buscando o nome de uma rua perpendicular à minha (Eronildes de Oliveira). Para comprovar o que pensei, não há registro com o nome da rua, então decidi buscar a história dessa rua a partir de conversas informais com alguns vizinhos mais antigos.
Procurando saber sobre os primeiros moradores e casas, descobri que a primeira moradora se mudou há uns três anos e que a minha casa foi a terceira a ser construída, há 23 anos atrás. Antes a quadra onde está situada a rua era um campo onde crianças do bairro jogavam futebol. Esse campo foi loteado e constituiu-se três ruas: Rua Dianápolis, Muniz Falcão e Rua Nova (as duas últimas, mais privilegiadas, aparecem no aplicativo do Google). Depois de loteada (não foi possível saber por quem) começaram as construções de casas, escolas, comércios e até um pequeno campinho, destruído para a construção de mais uma casa. Primeiro foi construída a casa em frente a minha (que foi derrubada e está sendo reconstruída no momento), depois uma pequena escola no fim da rua (que há cerca de três anos foi desativada e o prédio continua desocupado), a minha casa (construída por uma tia) e assim por diante a rua foi sendo habitada. Muitas mudanças ocorreram de lá para cá, novas pessoas chegaram e aqueles amigos queridos que corriam pela rua de barro se despediram, mas não só essas, mudanças de ordem físicas também. O campinho hoje é uma casa, as casas não são mais as mesmas, andares foram levantados em cima das casas antes térreas e há quatro anos a rua foi pavimentada, o que contribuiu para a melhoria de vida de seus moradores.
Relembrando a dificuldade de encontrar o nome da rua pude descobrir, a partir de conversas com vizinhos antigos, que a rua não tinha identificação, era conhecida como travessa da rua Eronildes de Oliveira e relembrei o momento (em cerca de 1998) que foi inaugurada uma placa com nome da rua pela prefeitura da época, que era assumida pela prefeita da cidade de Maceió Kátia Born, e assim ela se tornou conhecida como a rua Dianápolis, entretanto, conhecida apenas pelos moradores da rua e alguns moradores do bairro.
No bairro do Benedito Bentes existe uma rua chamada Indianápolis e sempre ouvi os vizinhos comentarem que as correspondências atrasavam ou nunca chegavam, até que um dia um deles foi procurar o Correios para saber por que um pacote que ele esperava e que já havia sido enviado pelo remetente nunca havia chegado e foi aí que foi constatado o desvio de correspondências por falta de identificação completa da rua, ela tinha nome, casas numeradas, mas não havia a principal identificação por uso do Correios, o CEP, e por esse motivo várias cartas e pacotes eram enviados para a rua do Benedito Bentes com a justificativa de erro do nome da rua. A partir desse caso a situação se tranqüilizou, porém até hoje encontramos correspondências com o nome da rua do Benedito Bentes, como podemos constatar no anexo 1, mas que, ao menos, chegam até a residência dos moradores da rua quase fantasma. 
Depois desse pequeno estudo pude entender a dificuldade que os carteiros apresentam em separar e entregar todas as correspondências da rua e o porquê de ninguém nunca conseguir encontrar o CEP da rua, além de cada correspondência chegar com um CEP diferente, como vemos no anexo 2.
Com esse trabalho senti profunda curiosidade em conhecer um pouco mais sobre onde moro e até refletir um pouco sobre a importância de conhecer o local onde vivemos para entender as relações existentes nele e sobre ele e como muitas vezes não conhecemos e nem procuramos conhecer a história da formação deste lugar, dos vizinhos e etc. Essa pesquisa fez me aproximar mais da comunidade em que vivo, da vizinhança, dos problemas e das memórias de infância tão feliz vividas na mesma casa, na mesma rua. A partir de agora conheço a história da rua em que moro e compreendo os tantos problemas existentes aqui.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A formatura...

Há algum tempo estamos organizando o grande momento do final desse curso, a FORMATURA... No último dia 18 realizamos a sessão de fotos mais esperada durante todo esse tempo. Fica aí a lembrança...